O bebê de dois anos e quatro meses de idade pode controlar mais seus movimentos, embora ele ainda não tenha necessariamente um controle emocional. Nessa idade, é comum a criança gritar, brigar e embirrar. É preciso que a mãe não crie falsas expectativas em relação ao comportamento dessa criança. Fazer birra significa para seu filho, mostrar que está se sentindo chateado e que não consegue raciocinar direito.

Uma dica importante para a mãe é elogiar a criança sempre que possível, quanto a seu bom comportamento, lembrando-a que os resultados sobre uma conversa são sempre melhores do que o imaginado quando combinado. É essencial explicar porque é necessário estabelecer regras para ela, e não apenas lhe dizer o que é preciso ser feito, sem justificativa nenhuma.

Assim como com dois anos e três meses, a criança faz brincadeiras para seu próprio desenvolvimento, para aperfeiçoar sua coordenação motora. Para exercitar essa habilidade, é aconselhável dar brinquedos de empurrar, puxar ou encaixar, como por exemplo, bonecos para trocar de roupa e quebra-cabeças. Apesar da importância de alguns brinquedos, é importante também evitá-los quando possível, pois eles são motivos de sentimento de posse e intriga. Quando é o momento de guardar o brinquedo, a criança se sente ameaçada de não poder mais pegar no objeto.

Aos dois anos e quatro meses de idade, há ainda um desenvolvimento social e emocional, o que gera no contato com as outras crianças. Para facilitar essa interação, é preferível formar grupos pequenos, com crianças da mesma idade. Normalmente, as brincadeiras entre duas crianças duram entre 30 minutos e uma hora.

É com essa idade ainda que as crianças conseguem desenvolver a linguagem gramatical de sua língua nativa, com maior uso de preposições e menor número de erros ao usar pronomes e verbos. Em relação ao aprendizado de outra língua, há descrições de que a pessoa tem mais facilidade para aprender e ouvir com poucos anos de vida, mas também, por outro lado, é preciso saber que algumas aulas durante a semana, são insuficientes para aprender uma nova língua de modo ideal, que na utopia seria conviver com algum indivíduo nativo.

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